Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 118
Filter
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(2): 171-180, 20230600. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509851

ABSTRACT

Introdução: O teste de provocação oral (TPO) com alimentos é o padrão ouro para avaliação diagnóstica e de aquisição de tolerância em pacientes com alergia alimentar (AA). Exige, no entanto, equipe especializada e local apropriado para execução, uma vez que reações alérgicas, incluindo anafilaxia, podem acontecer. Foi recém-incorporado como procedimento reconhecido pelo Sistema Único de Saúde e pela Agência Nacional de Saúde, mas apenas no contexto da alergia ao leite de vaca para pacientes com até 24 meses de vida. Pouco se sabe sobre sua disponibilidade/execução no território brasileiro. Objetivos: Explorar o perfil de realização de TPO com alimentos em âmbito nacional, bem como as limitações para a sua não realização. Métodos: Inquérito virtual foi disponibilizado por e-mail aos 2.500 sócios cadastrados na Associação Brasileira de Alergia e Imunologia questionando sobre a prática de TPO, formação do profissional, limitações para sua não realização e possíveis soluções para sua execução. Resultados: Foram obtidas 290 respostas (11,6% dos associados), sendo a maioria deles proveniente da Região Sudeste (56,1%). Realizam TPO 54,5% (158/290) dos associados, 62% destes mais de 5 TPOs/mês, principalmente para leite e ovo. A execução de TPO na atualidade, majoritariamente na rede privada, esteve associada à prática do procedimento durante a especialização. Falta de recurso e ambiente apropriados são as maiores limitações para a não realização do TPO. Conclusões: Apesar do viés de seleção inerente à metodologia empregada do estudo, este inquérito pioneiro em território nacional tem importância por esclarecer e discutir a realização do TPO no âmbito do Brasil. Certamente este procedimento ainda é insuficientemente realizado no Brasil.


Background: Oral food challenge (OFC), the gold standard for diagnosing food allergy and determining tolerance levels, requires specialized staff and appropriate conditions since anaphylaxis may occur. In 2022, OFC was officially recognized in Brazilian public and private health systems, although only for milk allergy in children up to 24 months of age. Little is known about OFC practices in Brazil. Objectives: To explore OFC practices, barriers, and solutions among Brazilian allergists and immunologists. Methods: A survey was e-mailed to 2500 associates of the Brazilian Association of Allergy and Immunology regarding OFC practices, training experiences, barriers to this procedure, and workable solutions. Results: A total of 290 associates responded (11.6%), more than a half of whom (56.15) practiced in the southeast region: 158 (54.5%) reported performing OFC, of whom 62% performed > 5 procedures each month, mostly for cow milk and hen egg. OFCs were mostly performed in private practice and were associated with specialized training. Lack of an appropriate setting was seen as the main barrier to performing the procedure. Conclusions: Although this study's methodology involves intrinsic biases, this is the first exploration of OFC practice in Brazil. OFCs are still underperformed nationwide.


Subject(s)
Humans , Societies, Medical , Brazil , Diagnostic Techniques and Procedures
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(1): 3-22, 20230300. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509596

ABSTRACT

O desenvolvimento e a ampliação do uso das vacinas durante décadas contribuíram para o controle e erradicação de doenças infecciosas, causando um grande impacto na saúde pública no mundo. A análise de segurança das vacinas percorre criteriosos processos e fases dos estudos clínicos, um dos pilares essenciais para aprovação regulatória e utilização do produto na população. O evento supostamente atribuído à vacinação e imunização (ESAVI), terminologia atual, é definido como qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação que possui, ou não, uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico. Cabe ressaltar que eventos adversos mais raros ou inesperados, incluindo os eventos de hipersensibilidade, poderão ocorrer na fase pós-comercialização, quando as vacinas são aplicadas em milhões de pessoas. Neste artigo, serão discutidos os principais aspectos relacionados aos eventos adversos de hipersensibilidade pós-vacinais de interesse do especialista, e os desafios frente ao reconhecimento do agente causal e conduta a ser adotada. Além disso, serão revisados os potenciais alérgenos presentes nas vacinas de uso rotineiro para auxiliar o profissional de saúde na identificação de pacientes com potencial de risco de ESAVI por tais componentes. A atualização do conhecimento acerca da segurança e dos benefícios das vacinas pelos profissionais de saúde, sobretudo em populações especiais, contribui para condutas em imunização mais apropriadas, reduzindo o risco de exposição a um possível alérgeno em pessoas comprovadamente alérgicas às vacinas ou a alguns dos seus componentes, além de evitar contraindicações desnecessárias em eventos coincidentes ou não graves.


The expansion of vaccine use and development in recent decades has contributed to the control and eradication of infectious diseases, causing a major impact on public health worldwide. Vaccine safety analysis, which involves careful processes and clinical study, is one of the essential pillars of regulatory approval and use in the population. In current terminology, events supposedly attributable to vaccination and immunization (ESAVI) are defined as any unwanted medical occurrence after vaccination that may or may not have a causal relationship with vaccines or other immunobiologicals. It is noteworthy that rare or unexpected adverse events, including hypersensitivity, can occur during the post-marketing phase, when vaccines are administered to millions of people. In this article, we will discuss the main aspects of post-vaccine hypersensitivity events of interest to specialists and challenges to recognizing the causal agent and appropriate clinical practice. Potential allergens in routine vaccines will also be reviewed to help health professionals identify patients with a potential risk of ESAVI due to such components. Updating health professionals' knowledge about the safety and benefits of vaccines, particularly in special populations, can contribute to more appropriate clinical practice regarding immunization, reducing the risk of exposure to possible allergens in people with allergies to vaccines or their components, avoiding unnecessary contraindications in coincidental or non-serious events.


Subject(s)
Humans , Influenza Vaccines , Diphtheria-Tetanus-Pertussis Vaccine , Chickenpox Vaccine , Diphtheria-Tetanus Vaccine , Pneumococcal Vaccines , Yellow Fever Vaccine , COVID-19 Vaccines , Polyethylene Glycols , Milk Hypersensitivity , Diagnostic Techniques and Procedures , Latex Hypersensitivity , Egg Hypersensitivity , Anti-Infective Agents
6.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(4): 432-467, out.dez.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1452572

ABSTRACT

A dermatite atópica (DA) é uma doença cutânea inflamatória, crônica, comum, complexa e de etiologia multifatorial, que se manifesta clinicamente com prurido muitas vezes incapacitante, lesões recorrentes do tipo eczema, xerose e que pode evoluir para liquenificação. Embora o conhecimento sobre a sua fisiopatologia venham crescendo nos últimos anos, ainda as formas graves são frequentes e representam um desafio para o clínico. Para o presente guia realizou-se revisão não sistemática da literatura relacionada à DA grave refratária aos tratamentos habituais com o objetivo de elaborar um documento prático e que auxilie na compreensão dos mecanismos envolvidos na DA, assim como dos possíveis fatores de risco associados à sua apresentação. A integridade da barreira cutânea é um dos pontos fundamentais para a manutenção da homeostase da pele. Além dos cuidados gerais: evitação dos agentes desencadeantes e/ou irritantes, o uso de hidratantes, suporte emocional, entre outros, o uso de agentes anti-inflamatórios/imunossupressores de uso tópico e/ou sistêmico também foi revisado. A aquisição de novos agentes, os imunobiológicos e as pequenas moléculas, melhorou a terapêutica para os pacientes com formas graves de DA, sobretudo as refratárias aos tratamentos convencionais.


Atopic dermatitis is a chronic, common, and complex inflammatory skin disease with a multifactorial etiology. It manifests clinically with often disabling pruritus, recurrent eczema-like lesions, and xerosis, and can progress to lichenification. Although understanding of the disease's pathophysiology has been growing in recent years, severe forms are still frequent and represent a challenge for clinicians. A non-systematic review of the literature on severe atopic dermatitis refractory to conventional treatment was conducted to develop the present guide, whose purpose is to help clarify the mechanisms involved in the disease and possible risk factors. The integrity of the skin barrier is fundamental for maintaining skin homeostasis. In addition to general care, patients should avoid triggering and/or irritating agents and moisturizers and seek emotional support, etc.; the use of topical and/or systemic anti-inflammatory/immunosuppressive agents was also reviewed. New agents, immunobiologicals, and small molecules have led to a broader range of therapies for patients with severe forms of the disease, especially cases refractory to conventional treatment.


Subject(s)
Humans , Societies, Medical , Immunoglobulin E , Cyclosporine , Adrenal Cortex Hormones , Calcineurin Inhibitors , Antibodies, Monoclonal
7.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(4): 483-490, out.dez.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1452590

ABSTRACT

Nas últimas décadas tem se observado um aumento expressivo na prevalência de alergia alimentar (AA), com frequência estimada em adultos de 3% a 8%, sendo ainda mais relevante quando se avalia a AA autodeclarada (variação de 3% a 35%). Entretanto, são poucos os dados publicados sobre a prevalência de AA em idosos, e no Brasil tais dados são inexistentes. O objetivo principal deste protocolo de estudo é conhecer a prevalência de AA autodeclarada em idosos (≥ 60 anos) brasileiros. Trata-se de estudo epidemiológico transversal que utiliza questionário padronizado e validado para a língua portuguesa. Entre os vários aspectos investigados, serão avaliados quais alimentos e sintomas são os mais relacionados à AA nestes indivíduos. Os dados obtidos serão transcritos a planilha Excel para realização da análise estatística. A obtenção dessas informações permitirá compará-las às existentes, assim como estabelecer planos de abordagem destes pacientes.


In recent decades, there has been a significant increase in the prevalence of food allergies, reaching an estimated frequency of 3% to 8% in adults and even higher in self-reports (from 3% to 35%). However, published data on the prevalence of food allergies among older adults are scarce, and in Brazil they are non-existent. The main objective of this study was to investigate the prevalence of self-reported food allergy among older Brazilians (≥ 60 years). This cross-sectional epidemiological study protocol involves a questionnaire that was developed, standardized, and validated in Portuguese. The investigated aspects will include the foods and symptoms most commonly associated with food allergy in this population. The data will be input into an Excel spreadsheet for statistical analysis. Obtaining this data will allow comparison of the results with previous data and help establish treatment plans for these patients.


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over
8.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(4): 427-431, out.dez.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1452521

ABSTRACT

O Sistema Único de Saúde (SUS) abrange todos os níveis de atenção à saúde e garante acesso integral, universal e gratuito para toda a população brasileira. As transições demográfica e epidemiológica observadas nas últimas décadas trouxeram um cenário de maior prevalência das doenças imunoalérgicas. Nesse contexto, a implementação de políticas de saúde voltadas à assistência à saúde dessa população tornou-se um desafio. Com o objetivo de discutir a atenção à saúde dos pacientes com doenças alérgicas e imunológicas no Brasil, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) realizou em 26 de agosto de 2022, na cidade de São Paulo, o Fórum sobre a Assistência a Pacientes com Doenças Imunoalérgicas no SUS. O evento foi estruturado no formato de painéis e contou com a participação de membros da ASBAI e representantes da gestão pública federal, do Ministério Público, de sociedade de pacientes e profissionais de saúde de diversos serviços com experiência em programas e projetos bem sucedidos na assistência a pacientes com doenças imunoalérgicas. Após a discussão, concluiu-se que ainda existem muitas necessidades não atendidas em relação à atenção à saúde da população com doenças alérgicas e imunológicas no Brasil. A ASBAI tem trabalhado no sentido de contribuir para organizar, implantar e manter a assistência a estes pacientes no âmbito do SUS.


The Brazilian Unified Health System covers all levels of health care and guarantees full, universal and free access for the entire population. The demographic and epidemiological transitions observed in recent decades have led to a higher prevalence of allergic diseases. In this context, implementing health policies to benefit these patients has become a challenge. To discuss health care for patients with allergic and immunological diseases in Brazil, the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI) held a forum in São Paulo on August 26, 2022 called "Treating Patients with Allergic Diseases in the Unified Health System". The event's panels included members of ASBAI, representatives of the federal government, the attorney general's office, patients, and health professionals from various services with experience in successful programs for patients with allergic diseases. It was concluded that there are still many unmet health care needs for Brazilians with allergic and immunological diseases. ASBAI is contributing to the organization, implementation, and maintenance of care for these patients within the scope of the Unified Health System.


Subject(s)
Humans , Societies, Medical
9.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(3): 376-382, Jul.Set.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1452528

ABSTRACT

Introdução: Rinite alérgica em lactentes é uma condição negligenciada, principalmente pelo seu diagnóstico desafiador. Objetivo: O presente estudo propõe identificar os métodos de investigação usados para o diagnóstico de rinite alérgica em lactentes. Método: Dois examinadores, de forma independente, realizaram busca sistemática da literatura, de abril a agosto de 2020, utilizando quatro bases de dados: Scopus, PubMed/ MEDLINE, SciELO e LILACS. Foram usadas as seguintes palavras-chaves: rinite alérgica, diagnóstico e lactente. Foram pesquisados estudos originais na língua inglesa e espanhola, com crianças de 0 a 2 anos de idade, sem distinção de data de publicação. Resultados: Em análise crítica dos cinco estudos selecionados, percebeu-se grande heterogeneidade de definição de rinite alérgica em crianças menores de dois anos. Não foram encontrados estudos que estabeleceram um teste índice e o padrão ouro e não houve comparação entre os métodos diagnósticos disponíveis. A variabilidade e a inespecificidade de sintomas clínicos de rinite alérgica em lactentes, associadas ao fato de que a sensibilização a aeroalérgenos não tem necessariamente significado clínico, representam uma dificuldade para o correto diagnóstico de rinite alérgica em crianças pequenas. Conclusão: Para o diagnóstico de rinite alérgica em lactentes, é fundamental que o médico assistente realize cuidadosa anamnese e exame físico, além de testes para detectar sensibilização alérgica com correta interpretação do resultado e correlação com a história clínica e exame físico do paciente.


Background: Allergic rhinitis has been neglected in infants, mainly because the diagnosis is challenging. Objective: To identify the methods used to diagnose allergic rhinitis in infants. Methods: From April to August 2020, 2 independent reviewers systematically searched Scopus, PubMed/MEDLINE, SciELO, and LILACS databases using the following keywords: allergic rhinitis, diagnosis, and infant. The search considered original studies in English or Spanish involving children aged 0 to 2 years, regardless of publication date. Results: A critical analysis of the 5 included studies showed great heterogeneity in the definition of allergic rhinitis in children under 2 years of age. No studies were found that established an index test or gold standard, and there was no comparison between the available diagnostic methods. Because the clinical symptoms of allergic rhinitis in infants are variable and nonspecific and sensitization to aeroallergens is not necessarily clinically significant, making an accurate diagnosis of allergic rhinitis remains difficult in young children. Conclusion: Careful medical history and physical examination by the attending physician are essential for the diagnosis of allergic rhinitis in infants, as are the tests to be used for the detection of allergic sensitization, whose results should be correctly interpreted and correlated with the patient's medical history and physical examination.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant
10.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(2): 262-270, abr.jun.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400207

ABSTRACT

Introdução: O objetivo deste estudo foi avaliar as características das práticas de telemedicina (TM) entre médicos alergistas/ imunologistas (A/I) brasileiros e avaliar seu conhecimento sobre as recomendações regulatórias. Métodos: Uma pesquisa eletrônica autorreferida foi enviada por e-mail uma vez por semana entre agosto e outubro/2021 a 2.600 médicos A/I brasileiros. Resultados: 205 (7,9%) participantes preencheram os formulários. 143 (70,2%) médicos usaram TM em sua prática clínica, e 184 (89,9%) nunca o usaram antes da pandemia de COVID-19. Dentre os médicos, 192 (93,8%) utilizaram a TM para consultas de acompanhamento, 186 (91%) para verificação de exames complementares e 136 (66,7%) nas primeiras consultas. Cento e quarenta e três médicos A/I (70,2%) sentiram-se seguros em seu diagnóstico por meio da TM, e 7 (3,5%) responderam que não conseguiram encontrar um diagnóstico correto usando a TM. Os principais benefícios da TM relatados foram: maior acessibilidade, principalmente em áreas mais distantes 159 (77,6%), redução dos custos de deslocamento 158 (77,1%) e segurança quanto à transmissão do COVID-19 145 (71,2%). Por outro lado, algumas desvantagens da TM foram listadas pelos participantes: ausência de exame físico 183 (89,7%), relação médico-paciente fragilizada 59 (28,8%) e problemas de Internet 45 (22%). Em relação ao campo jurídico/ético, 105 (51,4%) dos especialistas aplicaram o termo de consentimento e 34 (16,7%) registraram a teleconsulta, ambas as etapas exigidas em uma consulta de TM, conforme recomendações regulatórias locais. Além disso, plataformas online inadequadas para TM, como aplicativos de mídia social e programas de reuniões online não específicos, foram relatadas como sendo usadas por 131 (64,1%) dos participantes. Oitenta (40%) não leram as declarações e recomendações oficiais que regulamentam a prática da TM no Brasil. Conclusões: Observouse um uso crescente de TM no Brasil, influenciado principalmente pela pandemia de COVID-19. Apesar de ser ferramenta útil na pandemia, com vantagens e desvantagens, há necessidade de conhecer as recomendações regulatórias.


Introduction: The aim of this study was to evaluate the characteristics of telemedicine (TM) practices among Brazilian allergists/immunologists (A/I) and to assess their knowledge of regulatory recommendations. Methods: A self-report electronic survey was sent by email once a week between August and October 2021 to 2,600 Brazilian A/I physicians. Results: A total of 205 (7.9%) participants completed the survey. TM was used in clinical practice by 143 (70.2%) physicians, and 184 (89.9%) had never used it before the COVID-19 pandemic. Among participants, 192 (93.8%) used TM for follow-up consultations, 186 (91%) for checking complementary exams, and 136 (66.7%) for first consultations. The number of A/I physicians (70.2%) that felt confident in their diagnosis using TM was 143, and 7 (3.5%) reported that they could not reach the correct diagnosis using TM. Participants reported that the main benefits of TM were greater accessibility, especially in more distant areas (159, 77.6%), reduced travel costs (158, 77.1%), and safety regarding the transmission of COVID-19 (145, 71.2%). Conversely, the lack of physical examination (183, 89.7%), poor doctor-patient relationship (59, 28.8%), and internet connection problems (45, 22%) were mentioned as disadvantages. Regarding legal/ethical aspects, 105 (51.4%) physicians reported applying a consent form and 34 (16.7%) reported making a record of the teleconsultation, both of which are required for TM consultations, according to local regulatory recommendations. The use of inappropriate online platforms for TM, such as social media applications and nonspecific online meeting programs, was reported by 131 (64.1%) participants. Eighty (40%) participants did not read the official statements and recommendations that regulate the practice of TM in Brazil. Conclusions: An increasing use of TM was observed in Brazil, mainly influenced by the COVID-19 pandemic. Despite being a useful tool in the pandemic, with advantages and disadvantages, physicians should have knowledge of regulatory recommendations.


Subject(s)
Humans , Telemedicine , Remote Consultation , Allergists , COVID-19 , Patients , Physical Examination , Physician-Patient Relations , Physicians , Societies, Medical , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Internet , Diagnosis , Allergy and Immunology , Social Media
11.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(1): 49-57, jan.mar.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400098

ABSTRACT

Objetivo: A incidência das doenças alérgicas cresceu nas últimas décadas. Na tentativa de conter o aumento da alergia alimentar (AA) ao longo dos anos, estratégias de prevenção vêm sendo implementadas. Para promover um melhor entendimento dos dilemas que permeiam a introdução alimentar no primeiro ano de vida, esse artigo trata de uma revisão bibliográfica narrativa sobre a introdução dos alimentos complementares no primeiro ano de vida e possíveis associações com a prevenção primária da alergia alimentar. Fonte dos dados: Publicações relevantes foram pesquisadas nas bases de dados Cochrane Library, MEDLINE, PubMed, Guidelines International Network, National Guidelines Clearinghouse e revisadas recomendações do guia e do consenso nacional de alergia alimentar. Resultados: Estudos observacionais diversos e ensaios clínicos randomizados estão disponíveis, bem como recomendações publicadas por organizações científicas; no entanto, de qualidade variável. Foram consideradas as recomendações de diretrizes de prática clínica classificadas como de alta qualidade e publicações recentes ainda não categorizadas de forma sistemática em sua qualidade, mas internacionalmente reconhecidas como relevantes para a atenção primária. Conclusão: Até o momento, não há evidências consistentes de que a introdução precoce, antes dos 6 meses, dos alimentos alergênicos, contribua para a prevenção de alergia a alimentos na população geral.


Objective: The incidence of allergic diseases has increased in recent decades. In an attempt to contain the increase in food allergy (AA) over the years, prevention strategies have been implemented. To promote a better understanding of the dilemmas that permeate the introduction of food in the first year of life, this article deals with a narrative literature review on the introduction of complementary foods in the first year of life and possible associations with the primary prevention of food allergy. Data source: Relevant publications were searched in the Cochrane Library, MEDLINE, PubMed, Guidelines International Network, National Guidelines Clearinghouse, and revised recommendations from the national food allergy guide and consensus. Results: Several observational studies and randomized controlled trials are available, as well as recommendations. published by scientific organizations; however, of variable quality. Recommendations from clinical practice guidelines classified as high quality and recent publications not yet systematically categorized in their quality, but internationally recognized as relevant to primary care, were considered. Conclusion: To date, there is no consistent evidence that the early introduction, before 6 months, of allergenic foods contributes to the prevention of food allergy in the general population.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Food Hypersensitivity , Infant Food , Primary Health Care , Primary Prevention , Societies, Medical , Randomized Controlled Trials as Topic , Incidence , MEDLINE , Health Strategies , Guidelines as Topic , PubMed , Alkalies , Allergy and Immunology , Food , Hypersensitivity
12.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(1): 58-62, jan.mar.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400101

ABSTRACT

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) se manifesta totalmente favorável à imunização contra a COVID-19 em indivíduos entre 5 e 11 anos, para a proteção não somente deste grupo, mas também de seus conviventes. A vacinação de crianças, demonstrada sua eficácia e segurança, é fundamental para o controle da circulação do vírus e proteção de indivíduos cuja resposta vacinal pode não ocorrer de modo eficiente, como os imunocomprometidos e idosos. A imunização de pessoas entre 5 e 11 anos deve ser uma estratégia de saúde pública fundamental para o controle da pandemia que nos assola desde março de 2020 com todas as suas graves consequências para a saúde pública e a economia.


The Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI) is totally in favor of immunization against COVID-19 in individuals between 5 and 11 years old, for the protection not only of this group, but also of their cohabitants. The vaccination of children, once its efficacy and safety has been demonstrated, is essential for controlling the circulation of the virus and protecting individuals whose vaccine response may not occur efficiently, such as the immunocompromised and the elderly. The immunization of people between the ages of 5 and 11 must be a fundamental public health strategy to control the pandemic that has been plaguing us since March 2020 with all its serious consequences for public health and the economy.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , COVID-19 , BNT162 Vaccine , Societies, Medical , Immunization , Health Strategies , Pandemics , Protective Factors , COVID-19 Vaccines
13.
J. pediatr. (Rio J.) ; 97(6): 629-636, Nov.-Dec. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1350984

ABSTRACT

Abstract Objective: Identify associated factors for recurrent wheezing (RW) in male and female infants. Methods: Cross-sectional multicentric study using the standardized questionnaire from the Estudio Internacional sobre Sibilancias en Lactantes (EISL). The questionnaire was applied to parents of 9345 infants aged 12-15 months at the time of immunization/routine visits. Results: One thousand two hundred and sixty-one (13.5%) males and nine hundred sixty-three (10.3%) females have had RW (≥3 episodes), respectively (p10 colds episodes (OR = 3.46; IC 95% 2.35-5.07), air pollution (OR = 1.33; IC 95% 1.12-1.59), molds at home (OR = 1.23; IC 95% 1.03-1.47), Afro-descendants (OR = 1.42; IC 95% 1.20-1.69), bronchopneumonia (OR = 1.41; IC; 1.11-1.78), severe episodes of wheezing in the first year (OR = 1.56; IC 95% 1.29-1.89), treatment with bronchodilators (OR = 1.60; IC 95% 1.22-2,1) and treatment with oral corticosteroids (OR = 1,23; IC 95% 0.99-1,52). Associated factors for RW for females were passive smoking (OR = 1.24; IC 95% 1.01-1,51), parents diagnosed with asthma (OR = 1.32; IC 95% 1,08-1,62), parents with allergic rhinitis (OR = 1.26; IC 95% 1.04-1.53), daycare attendance (OR = 1.48; IC 95% 1.17-1,88), colds in the first 6 months of life (OR = 2.19; IC 95% 1.69-2.82), personal diagnosis of asthma (OR = 1.84; IC 95% 1.39-2.44), emergency room visits (OR = 1.78; IC 95% 1.44-2.21), nighttime symptoms (OR = 2.89; IC 95% 2.34-3.53) and updated immunization (OR = 0.62; IC 95% 0.41-0.96). Conclusion: There are differences in associated factors for RW between genders. Identification of these differences could be useful to the approach and management of RW between boys and girls.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Asthma/epidemiology , Respiratory Sounds/etiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors
14.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(4): 322-345, out.dez.2021. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1399777

ABSTRACT

Exacerbação aguda de asma é uma condição frequente na criança e no adolescente e uma das causas mais comuns de procura aos pronto atendimentos e de internações. Pode ocorrer em pacientes que ainda não foram diagnosticados como asmáticos, e mesmo naqueles cujo controle da doença não se encontre adequado. Reconhecer a exacerbação e iniciar seu tratamento desde o domicílio até o adequado manejo inicial em ambiente hospitalar é fundamental para evitar sua evolução para complicações que coloquem o paciente em risco de vida. O tratamento compreende o reconhecimento e tratamento da hipoxemia, da obstrução e do processo inflamatório, além de fornecer orientações na alta hospitalar e encaminhamentos para continuidade do tratamento.


Acute exacerbation of asthma is a frequent condition in children and adolescents and one of the most common causes of seeking emergency care and hospitalization. It can occur in patients who have not yet been diagnosed with asthma, and even in those whose disease control is not adequate. Recognizing the exacerbation and starting its treatment from home until proper initial management in a hospital environment is essential to avoid its evolution to complications that put the patient at risk of life. Treatment comprises the recognition and treatment of hypoxemia, obstruction, and the inflammatory process, in addition to providing guidance at hospital discharge and referrals for continued treatment.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Asthma , Societies, Medical , Therapeutics , Allergy and Immunology , Patients , Pediatrics , Referral and Consultation , Theophylline , Bronchial Spasm , Epinephrine , Adrenal Cortex Hormones , Ipratropium , Anesthetics, Inhalation , Emergency Medical Services , Adrenergic beta-2 Receptor Agonists , Noninvasive Ventilation , Aminophylline , Hospitalization , Ketamine , Magnesium Sulfate , Hypoxia , Anti-Bacterial Agents
15.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(4): 395-408, out.dez.2021. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1399798

ABSTRACT

Introdução: É necessário conhecer a situação de alergistas/ imunologistas nos diferentes cenários de atuação, identificando perfis e eventuais dificuldades. O conhecimento destes dados poderá servir de subsídio para fomentar a implementação de políticas que garantam a integralidade na atenção à saúde do paciente com doenças alérgicas e erros inatos da imunidade (EII). Objetivo: Verificar o perfil dos especialistas em Alergia e Imunologia no Brasil, em relação ao local de atuação, acesso a exames, terapias e o impacto da pandemia COVID-19 sobre o seu exercício profissional. Métodos: Estudo descritivo-exploratório, com dados coletados por inquérito on-line, utilizando-se a ferramenta Google Forms. Todos os associados adimplentes da ASBAI foram convidados a participar. O questionário abordou aspectos sociodemográficos e profissionais. As informações foram analisadas no programa SPSS versão 20.0. Resultados: Quatrocentos e sessenta associados responderam ao questionário. Observou-se predomínio de mulheres (73%), com mediana de idade de 47 anos. A maioria dos participantes atua no setor privado (95%), e 47% no setor público. Aproximadamente 80% dos que atendem no setor público referiram ter acesso a algum exame diagnóstico para doenças alérgicas e EII. Apenas 35% dos especialistas do sistema público têm acesso a imunoterapia alérgeno específica, contra 96% dos que atuam no setor privado. Já aos medicamentos imunobiológicos, 53% e 72% dos especialistas que atuam no serviço público e privado, respectivamente, referiram acesso. Mais de 60% dos associados participantes da pesquisa tiveram redução no número de consultas em pelo menos 50%, e 56% tem realizado atendimento por teleconsulta durante a pandemia de COVID-19. Conclusão: Os associados da ASBAI têm incorporado na sua prática clínica os avanços na terapia das doenças imunoalérgicas, mas vários métodos diagnósticos ainda são pouco acessíveis. A presença do especialista em Alergia e Imunologia no SUS, também precisa ser ampliada. A pandemia do coronavírus trouxe a discussão da telemedicina como um método de atendimento clínico em nossa especialidade.


Introduction: It is necessary to know the situation of allergists/ immunologists in different scenarios of action, identifying profiles and possible difficulties. The knowledge of these data can serve as a subsidy to promote the implementation of policies that ensure comprehensive health care for patients with allergic diseases and inborn errors of immunity (IEI). Objective: To verify the profile of specialists in Allergy and Immunology in Brazil, concerning the place of work, access to tests, therapies, and the impact of the pandemic on their professional practice. Methods: Descriptive-exploratory study, with data collected through an online survey, using the Google Forms tool. All compliant ASBAI members were invited to participate. The questionnaire addressed sociodemographic and professional aspects. The information was analyzed using SPSS version 20.0. Results: Four hundred and sixty associates answered the questionnaire. Women were predominant (73%), and the median age was 47 years. Most participants work in the private sector (95%) and 47% in the public sector. Approximately 80% of those who work in the public sector reported having access to some diagnostic tests for allergic diseases and IEI. Only 35% of specialists in the public system have access to specific allergen immunotherapy, against 96% of those working in the private sector. As for immunobiological drugs, 53% and 72% of specialists working in the public and private service, respectively, reported access. More than 60% of the members participating in the survey had a reduction in the number of consultations by at least 50% and 56% have been assisted by teleconsultation during the Covid19 pandemic. Conclusion: ASBAI associates have incorporated advances in the therapy of immune allergic diseases into their clinical practice, but several diagnostic methods are still inaccessible. The presence of specialists in Allergy and Immunology in the Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS) also needs to be expanded. The coronavirus pandemic brought the discussion of telemedicine as a method of clinical care practice in our specialty.


Subject(s)
Humans , History, 21st Century , Brazil , Comprehensive Health Care , Allergy and Immunology , Allergists , COVID-19 , Patients , Referral and Consultation , Societies, Medical , Therapeutics , Unified Health System , Pharmaceutical Preparations , Surveys and Questionnaires , Telemedicine , Public Sector , Private Sector , Remote Consultation , Diagnostic Tests, Routine , Health Services Needs and Demand , Hypersensitivity , Immunity , Immunotherapy
17.
J. pediatr. (Rio J.) ; 97(4): 387-395, July-Aug. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1287040

ABSTRACT

Abstract Objective Allergic sensitization is one of the key components for the development of allergies. Polysensitization seems to be related to the persistence and severity of allergic diseases. Furthermore, allergic sensitization has a predictive role in the development of allergies. The aim of this study was to characterize the pattern of sensitization of atopic patients treated at different pediatric allergy referral centers in Brazil. Methods A nation-wide transversal multicenter study collected data on patients attended in Brazil. Peripheral blood samples were collected to determine the serum levels of allergen-specific IgE. If allergen-specific IgE was higher than 0.1 kUA/L, the following specific components were quantified. Results A total of 470 individuals were enrolled in the study. Mite sensitization was the most frequent kind in all participants. A high frequency of sensitization to furry animals and grasses featured in the respiratory allergies. Regarding components, there was a predominance of sensitization to Der p 1 and Der p 2. It has been verified that having a food allergy, atopic dermatitis, or multimorbidity are risk factors for the development of more severe allergic disease. Conclusion Studies on the pattern of allergic sensitization to a specific population offer tools for the more effectual prevention, diagnosis, and treatment of allergic diseases. Sensitization to dust mites house was the most prevalent in the evaluated sample. High rates of sensitization to furry animals also stand out. Patients with food allergy, atopic dermatitis, or multimorbidity appear to be at greater risk for developing more severe allergic diseases.


Subject(s)
Humans , Animals , Child , Asthma , Brazil/epidemiology , Immunoglobulin E , Allergens , Pyroglyphidae
19.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(2): 113-114, abr.jun.2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1398821

ABSTRACT

Com o início do programa de vacinação contra a COVID-19 no Brasil, surgiu uma série de questionamentos relacionados ao uso dos imunizantes. Neste documento, o grupo de estudo da COVID-19 da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) avalia as evidências científicas e se posiciona em relação aos intervalos preconizados entre a administração das vacinas contra o SARS-CoV-2 e dos imunobiológicos.


With the beginning of the COVID-19 vaccination program in Brazil, a series of questions related to the use of vaccines arose. In this document, the COVID-19 study group of the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI) assesses the scientific evidence and takes a stand for the recommended intervals between the administration of SARS-CoV-2 vaccines and that of immunobiological drugs.


Subject(s)
Humans , COVID-19 Vaccines , COVID-19 , ChAdOx1 nCoV-19 , Immunoglobulins , Tetanus Toxoid , Rabies Vaccines , Vaccination , Allergy and Immunology
20.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(1): 36-50, jan.mar.2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1398409

ABSTRACT

Introdução: De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prevalência de doenças raras (abaixo de 65 casos/100.000 habitantes) é de 6%, e variável na dependência da população em estudo. Há 6.172 doenças raras (DR) catalogadas. Esquemas vacinais específicos para DR não estão disponíveis no Brasil, e esta orientação é limitada na maioria dos países. Objetivos: Identificar e propor esquemas específicos de imunização para pacientes com DR, tendo-se em conta segurança e eficácia. Fonte de dados: Revisão não sistemática da literatura, com busca de artigos de 2000 a 2020 no PubMed, Google Scholar, SciELO e Orphanet usando os termos "rare diseases" ou "inborn errors of metabolism" ou "cystic fibrosis" ou "inborn errors of immunity" e "vaccines" ou "immunization" ou "vaccination", nos idiomas inglês, francês, espanhol e português. Conclusões: A imunização de pessoas com DR é tema complexo, com poucas recomendações publicadas a este respeito, e na maioria das vezes realizada de modo empírico. É importante que a equipe médica que acompanha esses pacientes tenha um olhar abrangente e proporcione a prevenção mais completa possível.


Background: According to the World Health Organization, the prevalence of rare diseases (below 65 cases/100 000 population) is 6% and may vary depending on the study population. There are 6172 rare diseases (RD) listed. RD-specific vaccine schemes are not available in Brazil, and guidance is limited in most countries. Objectives: To identify and propose specific immunization schemes for RD patients, valuing safety and efficacy. Data source: A nonsystematic literature review was conducted, with search for articles from 2000 to 2020 on PubMed, Google Scholar, SciELO, and Orphanet with the terms "rare diseases" or "inborn errors of metabolism" or "cystic fibrosis" or "inborn errors of immunity" and "vaccines" or "immunization" or "vaccination," in English, French, Spanish, and Portuguese languages. Conclusions: Immunization of RD patients is a complex topic with few published recommendations, most often produced empirically. The medical teams following up these patients should have a more comprehensive insight and provide the most complete prevention possible.


Subject(s)
Humans , Societies, Medical , Immunization , Vaccination , Rare Diseases , Patients , World Health Organization , Vaccines , Efficacy , Cystic Fibrosis , PubMed , Allergy and Immunology , Metabolism, Inborn Errors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL